segunda-feira, 20 de maio de 2013

A Nãotureza


Todos nós já ouvimos a história da semente do pai que é posta na barriga da mãe para dar origem a nós, seres únicos, com características inigualáveis, para o bem e para o mal. 

E se o parlamento europeu, por questões de controlo de natalidade e para promover a harmonia europeia, decidisse que só determinadas farmacêuticas pudessem distribuir sémen devidamente aprovado e catalogado? Ou seja, uma pré-seleção das pessoas que poderiam nascer e crescer na Europa, pessoas provenientes de sementes com determinadas características e devidamente registadas (isso das raças diferentes é muito bonito mas fica feio). A consequência era terrível e devastadoras, era um monopólio genético que geraria milhões e criaria monopólios da gestão da raça humana. Só a leve possibilidade de isso acontecer mete medo.

A lei das sementes que está prestes a ser aprovada no parlamento europeu é exatamente a mesma coisa. Tirar à natureza a sua função, pôr nas mãos de uma elite a escolha de produzir, semear e proliferar. Esta decisão interfere, também, com um direito essencial a cada ser humano: a alimentação.

Muito gostam os poderosos de brincar aos deuses, de ter poder que facilmente é desvirtuado pela ganância. As consequências destas atitudes umbiguistas são desastrosas para 99% da população.
E nestes cataclismos da humanidade os media não tocam...


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